Radiação de telefones celulares faz mal?

Em Dúvidas de aparelhos e apps por André M. Coelho

São mais de 4 bilhões de pessoas fazendo o uso diário de dispositivos celulares, e eles se tornam cada vez mais freqüentes em nossas vidas diárias. Em alguns estados no Brasil, já são dois aparelhos por habitante. Mais informações também estão se tornando disponíveis, que podem vincular a exposição à radiação, devido ao uso do telefone celular freqüente, a uma série de problemas de saúde alarmantes.

Estudos preliminares

Os cientistas sabem há décadas que altas doses de frequências de rádio podem penetrar no corpo, aquecer tecidos, danificar áreas sensíveis do corpo, como os olhos e testículos e causar problemas de comportamento. Os mais recentes estudos sobre os riscos potenciais à saúde do uso do telefone celular por indivíduos avaliados que usaram telefones celulares por um período médio de três anos encontrou poucas evidências para ligar o uso do telefone celular com um aumento do risco de câncer. Porém, em estudos que analisaram os indivíduos por mais de 10 anos sugerem maiores riscos para a saúde humana do que estudos que analisaram os indivíduos por prazos menores.

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Tumores de glândulas salivares

Cientistas suecos e dinamarqueses encontraram um risco aumentado de tumores benignos da glândula parótida em pessoas que usaram telefones celulares durante pelo menos 10 anos.

Tumores cerebrais

Vinte e cinco estudos originais encontraram um aumento de 50 a 90 por cento em tumores cerebrais entre os usuários que utilizaram telefones celulares por mais de 10 anos, quando comparados com pessoas que usaram um telefone celular por 10 anos ou menos. Estes estudos foram analisados ​​de forma independente por cientistas alemães e franceses em 2009 . Também estão incluídos na análise um estudo feito por cientistas suecos, finlandeses, dinamarqueses, britânico e noruegueses, que constatou que entre os usuários de telefones celulares a longo prazo (10 + anos), a probabilidade de desenvolver um tumor maligno no cérebro, no lado da cabeça que o indivíduo preferia para uso do telefone celular, aumentou significativamente.

Radiação de celulares

Apesar de serem poucos os estudos na área, a maioria já mostra alta relação entre danos à saúde e radiação dos celulares. (Foto: worldtruth.tv)

Enxaqueca/Vertigem

Um estudo dinamarquês revelou que adultos que utilizaram telefones celulares por um longo tempo, eram 10 a 20 por cento mais propensos a sofrer de enxaquecas e vertigens que os adultos que tinham começado a usar telefones celulares mais recentemente.

Problemas comportamentais

Um estudo dinamarquês acentua o risco de que os telefones celulares podem representar para a saúde das crianças, revelando que as crianças que usaram telefones celulares e cujas mães usaram celulares durante a gravidez tiveram um risco 80 por cento maior de hiperatividade e problemas emocionais do que as crianças que não foram expostas a telefones celulares, antes ou depois do nascimento.

Qual a conclusão?

Tudo em excesso faz mal. Se você se mantém conectado ao celular muito tempo, isso com certeza fará mal não apenas por causa da radiação. Você deve tomar muito cuidado com aparelhos tecnológicos, deixando crianças terem contato com eles por pouco tempo e você mesmo limitando o uso dos aparelhos. Outra coisa muito importante é evitar comprar celulares falsificados, xing-ling, uma vez que eles não tem nenhum controle de qualidade para garantir níveis de radiação saudável. Estes inclusive prejudicam as redes de telefonia e serão bloqueados em breve. Quando você investir aquele dinheiro a mais em um aparelho original, lembre-se que sua saúde não tem preço.

Sobre o autor

Autor André M. Coelho

Quando André entrou na faculdade em 2004, notebooks eram ainda muito caros. Para anotar as informações, buscou opções, encontrando no Palm Zire 72 um aparelho para ajudá-lo a registrar informações das aulas. Depois, trocou por um modelo de celular com teclado, Qtek quando o 2G e o 3G ainda engatinhavam no Brasil. Usou o conhecimento adquirido na pesquisa de diferentes modelos para prestar consultoria em tecnologia a diversas empresas que se adaptavam para o mundo digital. André passou ainda por um Samsung Omnia, um Galaxy Note II, e hoje continua um entusiasta de smartphones, compartilhando neste site tudo que aprendeu.

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