O que é Glonass?

Em Dúvidas de aparelhos e apps por André M. Coelho

O GLONASS é um sistema de navegação baseado em satélite russo que funciona como uma alternativa ao GPS. O GLONASS e o GPS podem juntos proporcionam 20% no fornecimento de satélites do que os dispositivos que dependem apenas do GPS.

O que é GLONASS?

O sistema de satélite global de navegação (Global Navigation Satellite System – GLONASS) é um sistema de navegação por satélite desenvolvido e operado pela Rússia que consiste em 24 satélites.

O GLONASS é normalmente usada por muitos fabricantes de navegação por satélite, pois fornece mais satélites disponíveis e, portanto, as posições são mais precisas e podem ser corrigidas rapidamente.

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Os russos começaram a desenvolver o sistema em 1976 e lançaram o primeiro satélite GLONASS em 1982. A constelação em si tornou-se totalmente operacional em 1995.

GLONASS: versões lançadas

Existem cinco versões de Glonass:

GLONASS: lançado em 1982 para as organizações militares e oficiais, destinadas a medições climáticas, de posicionamento, tempo e velocidade.

GLONASS-M: lançado em 2003 para adicionar o segundo código civil.

GLONASS-K: lançado em 2011 para adicionar a terceira frequência civil.

GLONASS-K2: era para ser lançado no final de 2021, mas foi adiado para 2022.

GLONASS-KM: será lançado até 2025-2030 e está atualmente na fase de pesquisa.

Explicando o uso do Glonass

O Glonass funciona como um GPS, com seus próprios satélites e sistemas. (Imagem: YTECHB)

Como funciona o GLONASS?

A constelação de satélites GLONASS fornece boa visibilidade ao número de satélites, dependendo do seu local específico. Quatro satélites são o mínimo, o que permite ao receptor do GLONASS calcular sua posição em três dimensões, da mesma forma que o sistema GPS. O receptor, no caso, geralmente é um dispositivo móvel smartphone, tablet, mapas, ou rastreamento.

O segmento espacial GLONASS consiste em 24 satélites, em três planos orbitais e oito satélites por plano. A geometria da constelação se repete uma vez a cada oito dias. O sinal de satélite GLONASS identifica o satélite e inclui:

Informações sobre posicionamento, velocidade e aceleração.

Informações sobre saúde de satélite.

Offset do GLONASS em relação ao fuso-horário UTC.

Almanaque de todos os outros satélites.

Raio da órbita: 19.140 km.

Inclinação orbital: 64,8 graus.

Planos orbitais: 3.

Segmento de controle de GLONASS

O segmento de controle do GLONASS consiste na rede de estações de rastreamento de comando na Rússia e no centro do sistema de controle. O segmento de controle monitora a saúde dos satélites, determina as correções de Ephemeris e compensações de relógio de satélite, respeitando o tempo da GLONASS e o UTC.

GLONASS vs Galileo

O GLONASS é geralmente mais preciso em áreas montanhosas, enquanto o sistema Galileu é mais preciso nas áreas urbanas. O Galileu deve ser um pouco mais preciso que o GLONASS, dependendo do ambiente. GLONASS é o sistema de navegação por satélite russo e Galileu é europeu.

Smartphones e dispositivos móveis geralmente combinam mais de um sistema para um posicionamento mais preciso.

GLONASS vs GPS

Os GPS devem ser geralmente mais precisos que o GLONASS (3,5-7,8m em comparação com 5-10m), o que reduz o número de erros. O posicionamento dos satélites GLONASS é diferente, é por isso que funciona melhor em altas latitudes.

O sistema de satélite global de navegação é um pilar crucial de muitas empresas e elas dependem de suas informações precisas de dados, principalmente dados de veículos. Trabalhando com IoT e IA na indústria automotiva, você provavelmente está ouvindo muito sobre o GPS.

Para monitorar suas frotas ou ativos fixos, sua solução depende muito de dados de GPS precisos, o mesmo que na telemática. Vamos dar uma olhada em dois casos de uso: solução de entrada e rastreamento de ativos sem chave. Ambas as soluções dependem muito da precisão e velocidade do sistema de navegação por satélite.

Existem muitos casos de uso diferentes em que o GLONASS ou o GPS em geral está sendo usado diariamente e se torna um aspecto crítico das operações.

Ficou alguma dúvida? Deixem nos comentários suas perguntas e te ajudaremos!

Sobre o autor

Autor André M. Coelho

Quando André entrou na faculdade em 2004, notebooks eram ainda muito caros. Para anotar as informações, buscou opções, encontrando no Palm Zire 72 um aparelho para ajudá-lo a registrar informações das aulas. Depois, trocou por um modelo de celular com teclado, Qtek quando o 2G e o 3G ainda engatinhavam no Brasil. Usou o conhecimento adquirido na pesquisa de diferentes modelos para prestar consultoria em tecnologia a diversas empresas que se adaptavam para o mundo digital. André passou ainda por um Samsung Omnia, um Galaxy Note II, e hoje continua um entusiasta de smartphones, compartilhando neste site tudo que aprendeu.

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