O que é o chipset do celular?
Comprar um smartphone pode ser bastante difícil hoje em dia. Com um dilúvio de opções disponíveis, pode ser bastante difícil escolher o smartphone perfeito. A principal questão aqui é que é difícil entender completamente as especificações de um smartphone e, portanto, isso dificulta a escolha do telefone ideal.
Nós reconhecemos esse problema e, para ajudar a resolver isso, estaremos compilando guias para entender as especificações do seu smartphone, uma a uma. Esta é a primeira parte do guia que deve desmistificar as especificações do chipset.
O que é um chipset de celular?
Um chipset em um smartphone é geralmente denominado como um sistema no chip (SOC – System On Chip). Você pode ter encontrado esse termo nas especificações e revisões de smartphones.
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Um SOC ou Chipset é um circuito integrado que combina essencialmente todos os componentes básicos de um sistema de computador em um chip. Isso significa que seu processador (ou CPU), unidade de processamento gráfico (GPU), controlador de memória, modem e outros controladores são incorporados a esse chip único que ele é o chipset.
Marcas de chipsets de Smartphones
Como a Intel fabrica processadores e placas -mãe para sistemas de computadores para desktop, empresas como a Qualcomm e a Mediatek fabricam SOCs.
Hoje, alguns dos chipsets mais populares do mercado de smartphones são o Snapdragon (fabricado pela Qualcomm), MT e Helio (por Mediatek), Exynos (da Samsung), Atom (Intel) e Hisilicon Kirin (por Huawei).
Todos esses são chips integrados com suas próprias unidades de processamento (CPU e GPU). Aqui está uma comparação geral desses chipsets:
1. Qualcomm Snapdragon
Chipset mais eficiente em termos de energia – menor consumo de bateria.
Dissipação de aquecimento menor do que os chipsets da Intel ou Mediatek.
Adreno, uma GPU fabricada pela própria Qualcomm, é integrado no chipset.
Os benchmarks mostram que os processadores Snapdragon são um dos melhores desempenhos.
2. Chipsets Mediatek
Menos eficiência de energia – maior consumo de bateria.
Maior dissipação de calor devido ao maior número de núcleos.
O Mali, uma GPU de terceiros, é integrada no chipset.
O poder de processamento é de primeira qualidade.
Geralmente, eles oferecem mais núcleos para o processador (eles possuem processadores principais, HEXA, OCTA e CORE DECA disponíveis).
3. Chipset Intel Atom
Menos eficientes em termos de energia – consumo de bateria muito alto.
Alta taxa de dissipação de calor também.
GPU de terceiros, como Mali ou PowerVRG, está integrada no chipset.
O poder de processamento é alto.
Qual o melhor processador de celular?
Em geral, os recursos de processamento ou CPU de quase todos os SoCs acima mencionados são altos, mas a concorrência real vem em termos de consistência e eficiência.
Os chipsets Mediatek e Snapdragon sempre competem lado a lado nesta competição porque oferecem desempenho superior com boa duração da bateria e soluções de aquecimento eficazes.
No entanto, a clara diferença entre os dois chipsets está no desempenho da GPU. O Snapdragon tem uma vantagem no departamento de gráficos porque a Qualcomm fabrica suas próprias GPUs, que funcionam melhor em conjunto com a CPU do que qualquer GPU de terceiros.
No entanto, nenhum vencedor claro pode ser escolhido. O fato é que você precisa saber que cada chipset tem seus prós e contras, como em qualquer outra peça de hardware.
Nota: Samsung Exynos e Hisilicon não foram mencionados porque são chipsets personalizados feitos especificamente para seus próprios telefones.
Como escolher o chipset de um smartphone?
Agora que entendemos o que são os chipsets e quem os fabrica, chega a hora da parte mais importante do guia: o que você precisa ver ao escolher um smartphone. Há três coisas principais que você precisa ver quando está procurando o smartphone ideal de sua escolha:
1. Número de núcleos
Quanto maior o número de núcleos, melhor será o desempenho do processador. Simplificando, um processador Octa Core é melhor que um processador quad core, melhor que um processador de núcleo duplo. No entanto, observe que o processador quad-core de um fabricante não é necessariamente melhor do que um do outro.
2. Velocidade de processamento
Você deve ter notado a especificação X.X GHz, dada ao lado das especificações do processador. Essa é a velocidade do processador ou, em outras palavras, o número de instruções que o processador pode executar em um segundo. Portanto, quanto maior a velocidade de processamento do processador, melhor será o processador.
3. Modelo de chipset
Finalmente, e o mais importante, o modelo de chipset desempenha um papel fundamental no desempenho. Você também precisa entender que existem dois tipos de processadores: processadores de 32 bits e processadores de 64 bits. Em geral, os processadores de 64 bits são muito mais eficientes e mais rápidos que os 32 bits, porque possuem unidades de dados maiores. Portanto, o modelo do processador é o aspecto mais importante que você precisa considerar antes de escolher seu telefone. Por quê?
Vamos ilustrar com um exemplo: um chipset Qualcomm Snapdragon 617 (32 bits) com um processador quad-core de 2,7 GHz será de fato mais lento que um chipset Qualcomm Snapdragon 820 (64 bits) com um processador de quad-core 2.0 GHz. Isto é porque o Snapdragon 820 é um chipset mais eficiente e poderoso que o Snapdragon 617
Para resumir: os processadores com maior número de núcleos, maior velocidade de processamento e a arquitetura de 64 bits são os mais rápidos.
Esperamos que os mistérios das especificações do chipset sejam muito mais compreensíveis para você agora. Seu feedback, como sempre, será muito apreciado, e qualquer dúvida só compartilhar nos comentários abaixo!
Sobre o autor
Quando André entrou na faculdade em 2004, notebooks eram ainda muito caros. Para anotar as informações, buscou opções, encontrando no Palm Zire 72 um aparelho para ajudá-lo a registrar informações das aulas. Depois, trocou por um modelo de celular com teclado, Qtek quando o 2G e o 3G ainda engatinhavam no Brasil. Usou o conhecimento adquirido na pesquisa de diferentes modelos para prestar consultoria em tecnologia a diversas empresas que se adaptavam para o mundo digital. André passou ainda por um Samsung Omnia, um Galaxy Note II, e hoje continua um entusiasta de smartphones, compartilhando neste site tudo que aprendeu.
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