Por que eu não comprei um Galaxy Tab 10.1

Em Comparação de smartphones e celulares por Alex Benfica

Esta semana um amigo estava vendendo um Galaxy Tab 10.1, aquela versão exclusiva que foi distribuída no Google IO de 2011 e o preço estava realmente convidativo. O modelo em questão, o GT-P7510 32GB tem uma configuração excelente, exceto por alguns aspectos que me deixaram um pouco desanimado e acabaram freando o meu ímpeto consumista. Vou explicar cada um deles sob a ótica da utilidade e vai ficar mais fácil entender o porque desisti da compra.

Conector USB não padronizado, proprietário.

Hoje em dia vários telefones celulares já usam o conector micro USB e tem funcionado perfeitamente. Eles são bem finos, polarizados e tem encaixe firme. Não acho necessário e nem justo com o consumidor ter que pagar mais caro por um cabo que venha com um conector proprietário.  Muitos podem pensar que isto não será um problema, pois o cabo já vem incluído no aparelho. A questão é que, se o conector fosse um mini USB, eu não precisaria leva-lo a cada local que fosse e os acessórios de outros celulares possivelmente seriam compatíveis, como o carregador veicular, por exemplo. Outra questão ainda relacionada ao conector não padronizado diz respeito a ligar dispositivos USB diretamente no tablet, aproveitando a possível funcionalidade de suportar USB host das versões mais recentes do Android. Eu não quero ser obrigado a comprar um adaptador só porque a Samsung decidiu que quer lucrar mais com a venda acessórios que poderiam ser dispensáveis.

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Não tem 3G

Esta versão específica que estava a venda não tem suporte a rede de dados 3G. Em outras palavras, eu somente poderia usar a internet estando em casa, no trabalho ou na faculdade. Nos momentos em que estar conectado é até mais importante, eu estaria fadado a consumir o conteúdo armazenado na memória do aparelho. Eu já me acostumei a estar conectado à internet pelo celular, o que é extremamente útil ao carregar os mapas para uso do GPS ou ler emails e feeds em filas ou salas de espera. Inclusive, o GPS ficaria de certa forma inútil para traçar rodas quando os mapas não estivessem na memória.

Estar conectado aumenta muito a produtividade e ter um tablet na mochila e continuar fazendo tudo na telinha “pequena” do telefone é um ultraje!

Conclusão

Tirando estes dois pontos cruciais na minha tomada de decisão, o Galaxy Tab 10.1 é um excelente tablet. A tela é grande, fácil de visualizar e responde bem ao toque. O sistema operacional é feito para tablets e tem ótima usabilidade. A memória interna de 32GB (deste modelo) é mais que suficiente para levar vídeos, ebooks e arquivos PDFs para leitura.

Ele é fino, leve e o fone de ouvido (pelo menos este) usa o conector padrão de 3.5mm.

Se você não se importa com o conector ser diferente e não pensa mesmo em comprar um chip de dados 3G para usar no tablet, eu recomendo a compra deste modelo. E caso precise do 3G, existe Galaxy Tab com 3G também!

Sobre o autor

Autor Alex Benfica

Profissional de TI com mais de 20 anos de experiência na indústria. Bacharel em Matemática Computacional, sempre aprendendo sobre tecnologia, desenvolvimento de software e automação. É criador do site Telefones Celulares onde compartilha conhecimentos desde 2010!

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