É perigoso atender ao celular carregando?
Eu já avalio este aviso “exagerado”, porque deriva de uma ou duas reportagens de jornais pequenos de países de terceiro mundo onde uma pessoa foi afetada ou morta por conta do uso do celular enquanto carregava. Mas ninguém fala de marcas ou da situação em que o caso ocorreu, ou seja, provavelmente há muito mais envolvido.
Assumindo que o relatório era preciso, sem levar em conta algum fator ambiental, é justo concluir que ou o telefone ou o carregador estava com defeito, dado que você não conseguirá encontrar muitos relatos de pessoas sendo eletrocutado ao usar um telefone celular carregando. Também, em circunstâncias normais, a corrente que flui para um telefone celular não deve ser forte o suficiente para matar qualquer um e nem os fabricantes, nem agências de consumo avisam os clientes contra o uso de telefones celulares enquanto estão sendo carregados.
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Nestas circunstâncias, portanto, é excessivo e um zelo desnecessário achar que você corre riscos ao usar um celular devidamente registrado pela Anatel e com selo do INMETRO.
O que não quer dizer que ninguém jamais foi ferido por um telefone celular. Ao longo dos últimos anos tem havido vários relatos de celulares pegando fogo ou “explodindo”, causando prejuízo para seus proprietários. A maioria destes incidentes foram atribuídos ao uso de baterias não autorizadas e/ou com defeito.
Precauções de segurança
Para evitar tais acidentes, não use baterias incompatíveis ou não autorizadas de telefone e carregadores. Não mexa com a bateria ou permita que ela seja perfurada, esmagada, ou entre em contato com objetos metálicos fora do telefone. Evite danificar o telefone, deixando-o cair no chão, mantendo-o onde ele pode sobreaquecer, ou permitir que fique molhado. Siga as instruções dos fabricantes para o uso da bateria, armazenamento e recarga. Você pode até querer um celular barato, mas nunca compre um xing ling.
E acima de tudo, não atenda um telefone carregando descalço ou molhado, pois aí sim, você corre um risco.
Sobre o autor
Quando André entrou na faculdade em 2004, notebooks eram ainda muito caros. Para anotar as informações, buscou opções, encontrando no Palm Zire 72 um aparelho para ajudá-lo a registrar informações das aulas. Depois, trocou por um modelo de celular com teclado, Qtek quando o 2G e o 3G ainda engatinhavam no Brasil. Usou o conhecimento adquirido na pesquisa de diferentes modelos para prestar consultoria em tecnologia a diversas empresas que se adaptavam para o mundo digital. André passou ainda por um Samsung Omnia, um Galaxy Note II, e hoje continua um entusiasta de smartphones, compartilhando neste site tudo que aprendeu.
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