Como escolher o celular com a melhor bateria?
Os telefones celulares vêm com uma variedade de hardware e recursos de software que reduzem a vida da bateria. Se você não tiver cuidado, você pode pegar seu celular e encontrar sua bateria descarregada quando você mais precisa. Você pode estender mais a vida da bateria de seu telefone celular, seguindo algumas melhores práticas e simples, desabilitando recursos que você não usa e ajustando as configurações do seu telefone.
Dizemos isso porque simplesmente não existe um celular com a melhor bateria na hora de escolher um smartphone. Existem sim, modelos que vão gerir melhor a vida útil da bateria. mas em algum momento, ela vai precisar ser trocada por causa da vida útil das baterias de aparelhos eletrônicos. A única especificação técnica que é legal observar na hora de escolher a bateria de um celular é o mAh (Miliamperes-hora): quanto maior, maior a capacidade da bateria e mais tempo ela irá durar. Mas é de se destacar que quanto mais potente for seu aparelho, mais bateria ele irá consumir também.
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Vida útil da bateria normal
Vida útil da bateria do telefone celular varia de acordo com o tamanho da bateria do telefone. Telefones básicos que só efetuam chamadas e enviam mensagens de texto consomem menos energia, mas incluem baterias menores. A vida da bateria típica para telefones varia entre 4-9 horas, dependendo da rede da sua operadora de telefonia celular, uso e da potência do aparelho.
Ciclos de carga
Baterias de lítio duram entre 300 e 500 ciclos de carga. A 300 ciclos, uma bateria Li-ion apenas detém 80 por cento da sua capacidade original, poisa vida da bateria continua a diminuir ao longo novos ciclos. Prevê-se que 300 ciclos é equivalente a um ano de uso no dia-a-dia. Após 300 ciclos, você deve considerar a compra de uma nova bateria para o seu telefone em um futuro próximo para aumentar a sua vida útil da bateria.
Melhores práticas para carregamento do aparelho celular
As baterias de lítio-íon pode ser carregada a qualquer momento, sem efeitos nocivos, se a bateria está quase cheia ou completamente vazia. Deixar a bateria ir a 50 por cento, recarregá-la, e deixá-lo ir até 50 por cento de novo e recarregá-la mais uma vez é um único ciclo de carga, e não dois ciclos de carga. Recomenda-se também passar por pelo menos um ciclo de carga por mês (carregar a bateria a 100 por cento e, em seguida, usar o telefone até a descarga completa). Isso se aplica a todos os telefones com baterias de lítio-íon. Baterias à base de níquel requerem descargas completas mais freqüentes e recargas.
Drenagem da bateria
Baixar emails freqüentemente, notificações e sincronização em segundo plano são vampiros de baterias comuns em smartphones. Em todos os telefones, desabilitando recursos de rádio de hardware, tais como Bluetooth, Wi-Fi, GPS (também conhecido como serviços de localização), hotspots Wi-Fi, 3G e 4G, quando não estão em uso, também salva a vida da bateria. Se você estiver em uma área com cobertura deficiente, ative o Modo Avião: isso o impede de fazer ou receber chamadas, mas o telefone não vai gastar energia tentando encontrar um sinal. Reduzir o brilho da tela e definir a sua tela para desligar automaticamente mais cedo automaticamente também ajuda.
Melhorar a vida da bateria
Usando fundos pretos, em sua tela inicial ou em apps, economiza energia da bateria. Alertas vibratórios e feedback háptico, o que faz com que seu telefone vibrar quando você toca a tela, também usam energia da bateria. Configure o telefone para vibrar tão pouco quanto possível. Verificar a tela do seu dispositivo acorda-o do modo de espera, além de usar a energia da bateria a partir da tela. Confira com menos frequência para salvar a vida da bateria. Aplicações de fundo, tais como programas de mensagens instantâneas, também consomem energia da bateria.
Acessórios
Por fim, existem vários acessórios no mercado, como capinhas protetoras, que tem baterias embutidas. Isso ajuda a prolongar mais ainda o tempo de uso do aparelho, além de terem funções secundárias, como protegê-lo contra quedas. Vale o investimento feito.
Sobre o autor
Quando André entrou na faculdade em 2004, notebooks eram ainda muito caros. Para anotar as informações, buscou opções, encontrando no Palm Zire 72 um aparelho para ajudá-lo a registrar informações das aulas. Depois, trocou por um modelo de celular com teclado, Qtek quando o 2G e o 3G ainda engatinhavam no Brasil. Usou o conhecimento adquirido na pesquisa de diferentes modelos para prestar consultoria em tecnologia a diversas empresas que se adaptavam para o mundo digital. André passou ainda por um Samsung Omnia, um Galaxy Note II, e hoje continua um entusiasta de smartphones, compartilhando neste site tudo que aprendeu.
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